quinta-feira, setembro 21, 2006

Será que estou ficando maluco?



Já faz algum tempo que venho notando algo estranho em mim.

E quando acordei hoje, após sair de casa já pelo centro da cidade, minha mente se encheu novamente de pensamentos que eram mais ou menos estes:

‘’Bah, 12 graus a água do mar, deve estar muito fria, mesmo com o long e a botinha o banho deve ser curto, se tiver vento então nem se fala no maximo meia hora dentro mar, se não congela’’

‘’Este swell que esta vindo de sul vai fazer o mar crescer hoje a tarde é para ter uns 2 metros de onda, com este frio então, vai ser casca grossa’’

‘’ Tenho que dar um jeito de arrumar a rabeta da minha 6’0, antes que aquela infiltração termine com a prancha, se o mar estiver gordo uso ela’’

E qual o problema, são pensamentos normais para um surfista.

O único problema é que a onda mais próxima esta a 200Km de distancia e a possibilidade de ir pegar onda nos próximos 7 dias vão de zero a inexistente.

Então:

Porque fico pensando nestas coisas? Porque olho a previsão das ondas mesmo quando não há possibilidades de ir para praia? Porque sinto falta constantemente de surfar? Mesmo com frio, com chuva, com raio, com rede, com todas as condições adversas insisto em entrar no mar? Porque não fico em casa olhando tv junto com minha namorada? PORQUE?

Acho que devo procurar um analista.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Trabalho, mas que Trabalho!!!


Foto: Fabio Bampi


Que Stress!!

Existem trabalhos horríveis, trabalhos que enchem o saco, trabalhos que tu esta sempre querendo pular fora, trabalhos razoáveis, trabalhos bons, trabalhos que pagam bem, trabalhos que pagam mal, trabalhos que te dão prazer, trabalhos que você sempre quis, mas o que dizer do trabalho destes dois salva-vidas ai.

Tive o privilégio de conhecer a ilha de Fernando de Noronha, um lugar simplesmente absurdo e impressionante, seja pela beleza natural, pela fauna marinha, pela ausência total de violência, pelos locais, pelas ondas, pelas praias, pelo clima, pela tranqüilidade absurda... Poderia citar aqui inúmeros motivos que fazem de Fernando de Noronha um lugar onde o tempo passa diferente, é literalmente um universo paralelo.

Mas nada resume melhor do que esta foto que tirei de dois salva-vidas na Cacimba do Padre.

Uma das praias mais lindas do mundo completamente deserta, e assim foi durante quase todos os des dias que passei por lá.




Foto: Fabio Bampi

Sem comentários




segunda-feira, julho 24, 2006

Secret Surf;


Secret Spot

Entrando na onda da ASP de não revelar onde se surfa, como fizeram na etapa do México. Vasculhando umas fotos antigas encontrei esta, ainda do tempo em que maquina digital era um luxo de poucos.
Uma prainha pequena no litoral sul do Brasil (fica fácil descobrir o estado), no final de uma trilha puxada uns 40 minutos de caminhada forte, até chegar no mar. Mas a recompensa vale a pena, uma praia onde o homem ainda não colocou as maõs, a praia totalmente virgem, o mato crescendo sobre a areia da praia, as arvores mostrando a sua imponência e ainda por cima uma cachoeira, é uma cachoeira na beira da praia, bem no canto direito da praia, a queda d'água de uns 10 metros cai emcima de uma bancada de pedras, água doce, da até para beber (pelos menos eu bebi).
As ondas quebram bem no canto direito da praia, emcima de uma lage gigante (aquela ponta de pedra na foto) abrem bem pra direita, tu sai da onda de frente pra cachoeira, se não fosse as pedras ali dava para tomar um gole de água sem sair de cima da prancha.
Se quiser saber como chegar lá, search for surfer...

quarta-feira, julho 12, 2006

Billabong Pro; Jeffreys Bay


Começa hoje quarta feira (12 de julho) a sexta etapa do WCT, que tem janela de competição até dia 22 de julho. A competicão ocorrerá na Africa do Sul, na famosa Jeffreys Bay.
O evento pode ser acompanhado ao vivo pela internet no site da Billabong e se não estou enganado os canais Sportv também transmetirão ao vivo a competição.
Vamos torcer pelo time brasileiro, que anda igual a seleção de futebol. A coisa ta feia.

sexta-feira, julho 07, 2006

Redes; uma estória que nunca terá fim...

Fonte: ondasdosulrs

Retirada de rede, pressa junto a plataforma

A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) da Assembléia Legislativa aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (1º), requerimento do deputado Vieira da Cunha (PDT) para a criação de uma subcomissão com o objetivo de tratar da questão envolvendo as áreas de surf e pesca no Estado. O órgão técnico terá 120 dias para promover o reestudo das delimitações dos trechos de surf e pesca no litoral norte do Rio Grande do Sul, a fim de evitar a ocorrência de mortes de jovens praticantes do esporte, vitimados por acidentes com redes de pesca e respectivos apetrechos. A reunião da CAPC que aprovou a criação da subcomissão foi acompanhada por representantes dos surfistas e parentes de vítimas de afogamentos envolvendo redes de pesca no litoral do RS. Estavam presentes: Aldo Rosito, pai da jovem Júlia Manfroi Rosito, morta no ano passado, em Cidreira, e Maria Catarina Belmonte Mello, mãe de Pablo Mello, morto em Nova Tramandaí, em 2002. Já houve 45 mortes de surfistas nas praias gaúchas envolvendo redes e cabos de pesca.



Fonte: ondasdosulrs

Lesch presso a rede

Lendo a reportagem no site ondasdosul , fiquei com o estomago gelado ao ver o lesch que estava preso a rede e lembrando que surfei o final de semana todo junto com minha namorada próximo ao local onde a rede foi retirada .
Imagina a aflição de quem ficou preso a esta rede, menos mal que esta pessoa teve calma e conseguiu se livrar. Com certeza grande parte dos surfistas não teriam tamanha calma. Que bom que só estava o lesch preso ali...

segunda-feira, julho 03, 2006

É só não respirar embaixo da àgua!!!

Haja Fôlego!!!

Este final de semana foi sem dúvida um dos melhores dos últimos tempos (pelo menos aqui no Rio Grande do Sul), tinha altas ondas uns 2,5 metros bem servidos (domingo pela manha), abrindo para a direita, para a esquerda, fechando, vinha onda varrendo tudo lá de trás, vinha onda gorda , cavada, de repente sumia as ondas e dava aquela alisada pro pessoal varar, daqui a pouco quebrava umas 20 seguidas na cabeça de quem estivesse pela frente.
E numa dessas dei o drop, cavei, subi e achei que era o Kelly Slater, mas não era, dai tu já viu é prancha para um lado e surfista para o outro (fiquei mais perdido que o Dida no gol do Henry), e cometi um erro que não se pode cometer nestas horas, não enchi os pulmões de ar antes de cair de paleta na base da onda, fui direto pra baixo, embora a onda tivesse uns 2,5 metros ela me soltou rápido e subi no ultimo fôlego que me restava, peguei mais rápido ainda a prancha e remei de volta pro outside.
E na remada pensando na vaca que havia tomado, me lembrei de algo que aconteceu comigo quando pegava onda ainda na praia do Magistério, uns 12 anos atrás. Eu não passava de um Piá metido naquela época apreendendo a surfar, quando em um dia entrei mar adentro com uma turma de amigos todos mais velhos, fiquei lá sentado era onda de mais pra mim, começou a escurecer e o pessoal foi saindo e eu ali parado, quando restou só eu e mais uns dois caras na água olhei para um deles e perguntei.
- E agora o que, que eu faço?
Ele respondeu
- pega uma onda e sai.
Retruquei
-E se eu cair?
Ele virou para o outro cara meio querendo ajudar para responder, olhou para o horizonte, pensou, refletiu. A estas alturas eu imaginando que ele iria me dizer algo que fizesse com que saísse são e salvo da água sem correr nenhum risco. Então ele virou todo o corpo pra mim me olhou e disse.
-Se tu cair. É só não respirar embaixo da água!!!




Fonte: Revista Fluir

Em uma dessas só com cilindro de oxigenio



Fonte: surra.com.br

Exemplo certo de como as coisas sempre podem piorar; a prancha vai bater bem na nuca do Kamikase




Numa hora dessas é cada um por sí e o cara do jet-esqui por todos ( o problema é quando o cara do jet-esqui ficou em casa)



Fonte: ricosurf.com.br


Que baita merda...

quinta-feira, junho 29, 2006

O Inverno Chegou com Tudo:

Fonte: ondasdosul.com.br
Pier de Tramandai, 4º feira

Quem já esteve lá quando a espuma das ondas alcançam a base da plataforma, sabe que o bicho ta pegando.
A previsão para o final de semana é ótima, a corrente que esta arrastando tudo de sul deve diminuir bastante ou se inverter até sexta, as ondas iram baixar um pouco mas não muito (Fonte FNMCO).
Estamos entrando nos 3 meses de inverno, que para nós gaúchos é quando entram as maiores ondulações trazidas pelas frentes frias que vem do sul. As adversidades para surfar no inverno nestes mares são grandes, desde o vento que racha o rosto as redes soltas no mar. Tudo é gelado, o mar é gelado, a areia é gelada, a prancha é gelada, o ar é gelado, o long é gelado, o sol é gelado, a água é ... aiaiai a água está é muito, mas muito gelada.
Vamos aguardar este primeiro final de semana de inverno, que promete muito surf e muitos caldos.
Boa ondas a todos, e não congelem.

sábado, junho 24, 2006

O que esta faltando?

Andy Irons, Comemorando...

O que esta faltando? É realmente o que anda faltando é Brasileiro nestas fotos do pódio no WCT.

Onde estão eles?
Cadê o nosso surf profissional?
Como pode o melhor brasileiro no WCT estar na 26 posição do ranking, praticamente perdendo a vaga no WCT para o próximo ano?
Temos umas das maiores faixas de litoral do mundo, onde existem ondas o ano todo, onde milhares de pessoas surfam todos os dias. Como pode não haver 1, to falando apenas 1 cara para entrar nestas fotos?
Que falta incentivo isto falta, mas não serve de desculpa. Será que não sabemos surfar em ondas grandes, em ondas perfeitas?
Ficamos presos as merrecas, as ondas pequenas, pelo menos o que vejo quando eu entro no mar nas praias de Imbé e Tramandai (onde surfo com freqüência), isto é verdade. Quando o mar esta baixinho de meio metro a 1 metrinho, aparece caras com pranchas de baixo do braço de todo o lado, entram no água gritando, falando alto, com uma total falta de respeito. Mas quando o mar cresce um pouco parece que some todo mundo, vejo apenas uma meia dúzia de surfistas de verdade encarando as ondas. Será que esta atitude covarde da grande maioria de nossos ''surfistas'' esta se refletindo lá na frente no WCT?

terça-feira, junho 20, 2006

WCT; México


Vai começar no México a quinta etapa do WCT, o Rip Curl Pro. O evento vai distribuir US$ 280 mil em prêmios.
O evento, o único do circuito mundial com a licença especial que permite sua realização em locais diferentes a cada ano, seleciona os melhores points de surf do mundo para disputas eletrizantes entre os Tops 45 do circuito profissional da ASP.
Após as perfeitas ondas da Ilha Reunião em 2005, o Rip Curl Pro Search chega às perfeitas ondas do México. E a previsão na internet aponta a chegada de uma grande ondulação para a semana que vem.
O Rip Curl Pro Search 2006 terá duas bases fixas para realização do evento. A principal será em um secret spot com ondas de altíssima qualidade mais ao Sul da costa mexicana. A segunda base será instalada em Puerto Escondido.
Este Secret Spot, não foi divulgada a sua localização para evitar que a Praia seja invadida, isto é um novo conceito que na minha opnião a ASP acertou em cheio, em tentar preservar o lugar.
O evento também marcará a primeira participação da história de um atleta mexicano em etapas do WCT. Um total de 16 atletas locais disputaram uma vaga para enfrentar os melhores do mundo no The Squalo Mexican Trials.
O Rip Curl Pro Search México será transmitido ao vivo pelo novo canal de esportes de ação do Brasil, o Woohoo Channel. Devido a diferença de duas horas em relação ao fuso horário com o Brasil, a competição será transmitida das 10 às 16 horas no horário de Brasília.
A prova também pode ser acompanhada pela internet no endereço http://www.ripcurl.com/searchwct/, com notas ao vivo, resultados, entrevistas, fotos e vídeos disponíveis no website ofical, que conta com versão em português exclusiva para o público brasileiro.


quinta-feira, junho 15, 2006

Medo, Pavor, Apreensão...Surf


Petroleiro; em algum lugar do oceano

Quem já esteve no mar em alguma ocasião, e se deparou com ondas de um certo porte, sem dúvida sentiu algo um pouco assustador.
No meu caso surfista, me lembro bem das primeiras vezes que enfrentei ondas com mais de 2 metros, para quem não conhece deve pensar; 2 metros coisa pequena, é coisa pequena quando se esta lá na areia tomando um chimarrão, vai lá dentro pra ti ver. Aquela sensação que ultrapassa o medo, que chega ao pavor. Quando você pensa '' o que que eu estou fazendo aqui'', aquele medo de dropar a onda e saber que você vai ter que encarar uma para poder sair do mar.
Devia ter uns 15 anos a primeira vez que entrei em uma mar de uns 2 metros, e mesmo hoje mais de 9 anos depois ainda sinto aquela ponta de medo ao encarar um mar desses. Mesmo com muito mais experiência e força física, nunca é fácil , principalmente para quem surfa no Rio Grande do Sul e ainda mais no inverno. Este nosso mar mexido com corrente, que faz com que você entre no mar em uma praia e saia em outra, se não pegar uma rede no meio do caminho, um vento que corta o rosto, uma água que dói de tão gelada. Realmente não é fácil, porque não fico em casa olhando tv, por quê?
Os maiores mares que já peguei, um em 2004 atrás do T da plataforma de Tramandai, no inverno entrei solíto e lá dentro encontrei 2 caras que conseguiram varar o outside, logo que cheguei os dois me olharam e percebi uma certa apreensão no ar, veio uma direita dropei e sai fora da onda por cima do lip antes dela fechar, remei rápido de volta pro pico, nisto entrou uma série mais para a minha esquerda onde os dois estavam posicionados, passei por cima da série e quando sentei na prancha percebi que os dois haviam surfado aquela série e que não retornaram para o outside, fiquei lá sozinho, sentado pensando o porque eu fui me enfia ali, porque não fiquei ali nos cocos, devem ter se passados uns 20 minutos e varias séries de muito apreensão, estava totalmente ligado percebia cada movimento da água naquele mar mexido, nada passava despercebido a concentração gerada pelo medo era absurda, sentia uma insegurança que nunca havia sentido, estava literalmente só no meio do mar com uns 3 metros de ondas entre eu e a praia. Pensei em esperar passar uma série e sair remando, mas seria muito perigoso se entrasse uma série me pagaria em cheio. Então entrou uma onda certinha em mim, era muito grande como todos as outras que passavam por mim, mesmo com todo o medo tive que encarar pois sabia que deveria sair logo dali se o mar subisse mais ainda ou alguma coisa acontecesse não haveria ninguém para dar uma mão, me joguei, a onda era imensa, já dropei inclinado para a direita, desci até a base e acelerei ao máximo, enquanto aquele turbilhão vinha quebrando atrás de mim, corri toda a longa parede, e quando sai da onda já estava próximo uns 15 metros da próxima rebentação onde uns 4 caras me olhavam, que alívio.
Outra vez que encarei um mar grande como este foi neste carnaval, em Imbé, segunda feira de manha, havia trabalhado sábado e domingo em Novo Hamburgo, cidade onde moro atualmente, acordei na segunda de carnaval, cedinho as 7:30 já estava na beira da praia, numa pilha imensa, tirei a prancha da capa e me toquei, olhei em volta e não tinha ninguém no mar aquelas horas (também segunda de carnaval), remei forte e passei pela primeira rebentação voando e logo estava no outside, veio uma esquerda dropei fiz a conexão na próxima rebentação e saí quase na beira da praia, resolvi sair do mar e ligar pro Rodrigo (Babu), 8 horas em ponto, acordei o cara, a conversa foi curta. Logo ele e o Maninho chegavam, caminhamos até a Barrinha e entramos o rio estava botando pra ''dentro'' o que facilitava o caminho até o outside, embora te deixasse um pouco desorientado sobre onde estava em relação ao mar, Passamos a primeira rebentação e passei voando pelo Maninho ao pegar uma corrente mais forte o Rodrigo ficará um pouco mais atrás. A corrente do rio havia sumido naquela altura e a remada era cuidadosa, quando o mar deu uma alisada aproveitei e forcei a remada para tentar entrar liso no outside, é não deu. Bem quando estava numa zona meio perigosa começou a levantar uma onda imensa, remei forte ao máximo, e quando percebi que não ia dar para passar, me sentei na prancha, dei uma breve olhada para trás e vi o Maninho parado deitado sobre a prancha uns 10 metros atrás de mim, não vi o Rodrigo. Analisei a situação e vi que não era nada boa para nós, nem tentei dar o joelinho, quando a espuma chegou perto de mim, apenas abandonei a prancha na superfície e mergulhei o mais fundo que consegui. Quando voltei a tona era tudo espuma em minha volta, subi na prancha e vi que não vinha outra onda, com a segurança que os amigos te passam quando estão por perto nem pensei duas vezes remei pro outside, me sentei um pouco cansado e logo o Rodrigo apareceu falando;
- O que era aquilo!!! ( se referindo a onda)
Perguntei pelo Maninho, ele disse que não tinha visto ele, demos uma boa olhada em busca dele e não vimos nada, nem a prancha para nosso alívio, aquela onda deveria ter arrastado ele e não conseguiu passar a rebentação antes da próxima série e deveria ter recuado uma rebentação. Ficamos ali eu e o Rodrigo, eu com uma 6’0, era a única que tinha a disposição naquela manhã, e que simplesmente tornava o surfe impraticável em ondas daquela altura, com tranqüilidade elas chagavam aos três metros e gordas, ficamos uma meia hora sem conseguir pegar nada, pois a prancha do Rodrigo era uma 6’2 e simplesmente não conseguíamos entrar nas ondas, então nos posicionamos praticamente na zona de impacto, para não ter como as pranchas não entrarem nas ondas, cada um pegou um e saiamos a procura do Maninho que nos espera nos cocos são e salvo.
Mas o que isto tudo tem haver com esta foto ai em cima: Apenas quis relatar algum momento que passei de apreensão dentro do mar. Mas quando vi esta foto pela primeira vez a um ano atrás, não pude deixar de imaginar a aflição dos marinheiros abordo daquele petroleiro, aquele barco na foto é um petroleiro de 212 metros de comprimento, que enfrentou durante horas ondas de 30 metros, ele acabou afundando. Realmente quando nos lançamos ao mar estamos largando nossas vidas nas mãos de Deus.



Visão da cabine de comando antes de uma onda acertar o barco

sexta-feira, junho 02, 2006

Fiji ; Rolou

Damien Hobgood, campeão nas Ilhas Fiji

TAVARUA, ILHAS FIJI - O americano Damien Hobgood vence com tranqüilidade a final do WCT nas Ilhas Fiji, quarta etapa da divisão de elite do Circuito Mundial. Na final, ele derrotou o australiano Shaun Cansdell.


Shaun Cansdell, estreante no WCT, fica em segundo




Tricampeão mundial, Andy Irons pára nas semifinais




Tom Whitaker perde para o campeão nas quartas




Taj Burrow fica em quinto



RANKING WCT 2006 - 4 etapas:

01: Kelly Slater (EUA) – 3.501 pontos
02: Bobby Martinez (EUA) – 3.408
03: Damien Hobgood (EUA) – 2.942
04: Andy Irons (HAV) – 2.940
05: Taj Burrow (AUS) – 2.774
06: Taylor Knox (EUA) – 2.618
07: Joel Parkinson (AUS) – 2.452
08: Shaun Cansdell (AUS) – 2.399
09: C. J. Hobgood (EUA) – 2.296
10: Bruce Irons (HAV) – 2.152
11: Luke Stedman (AUS) – 2.111
12: Fredrick Patacchia (HAV) – 2.077
13: Darren O´Rafferty (AUS) – 2.025
14: Daniel Wills (AUS) – 2.020
14: Greg Emslie (AFR) – 2.020
16: Mick Fanning (AUS) – 1.967
16: Tom Whitaker (AUS) – 1.967
16: Tim Reyes (EUA) – 1.967
21: Paulo Moura (PE) – 1.830
28: Adriano de Souza (SP) – 1.551
29: Marcelo Nunes (RN) – 1.460
32: Victor Ribas (RJ) – 1.455
37: Raoni Monteiro (RJ) – 1.407
39: Peterson Rosa (PR) – 1.085
39: Pedro Henrique (RJ) – 1.085
39: Yuri Sodré (RJ) – 1.085
47: Jihad Kohdr (PR) - 225


O time Brazuca ta malzito, somente o Paulo Moura não cairia fora do WCT neste momento. Mas com certeza o pessoal vai reagir.

quinta-feira, junho 01, 2006

Fiji ; Difícil de Rolar

Fiji, Tavarua
Que vista hein, Tio!


As oitavas-de-final da 4ª etapa do WCT de surf foi adiada pelo quinto dia consecutivo nas Ilhas Fiji. Só é necessário mais um dia de boas ondas para finalizar a prova que pode colocar Bobby Martinez na liderança do ranking mundial.

O prazo do Globe WCT Fiji vai até 2 de junho e a previsão é de que novas ondulações atinjam as ilhas de Tavarua e Namotu nos próximos dias. O Brasil despediu-se da competição na última quarta-feira, 24, com o pernambucano Paulo Moura e os cariocas Victor Ribas e Pedro Henrique perdendo na 3ª fase e terminando empatados em 17º lugar.






Fiji, Tavarua
Olha a Cor e a Transparência da Água

terça-feira, maio 30, 2006

O Maior Onda Já Surfada no Brasil


Foto Adriano Becker


Um Baita Desafio
Ilha dos Lobos, Rio Grande do Sul

Esta onda Foi surfado na Praia de Torres no Rio Grande Do Sul, mais precisamente na Ilha Dos Lobos.
Hoje em dia o Surf (town-in) esta proibido junto a ilha. Mas existe um movimento forte, principalmente do centro do país, para que a ilha seja reaberta, pelo menos 3 vezes ao ano para a pratica do esporte.

´´Quem sabe nao damos uma caida por lá``